De todos os trabalhadores do Brasil a categoria mais vulnerável é a de servidores públicos municipais, notório que não se difere muito dos servidores estaduais e federais, mas é uma verdadeira calamidade a situação vivida pelos milhares de servidores espalhados pelo país, onde em quase todos os 5.670 municípios os salários e vencimentos da classe se encontram com defasagem, e em muitos destes nem mesmo o plano de cargos e salários existe, e onde este foi formalizado e instituído se encontram totalmente desrespeitado.
Ocorre que uma avalanche de reformas administrativas toma conta das prefeituras nos últimos anos, e com o discurso de economizar recursos para obras, serviços e educação, foram cortados os direitos conquistados na mudança de regime trabalhista, sem, contudo se verificar que desta feita os servidores ficariam prejudicados.
Para agravar o quadro caótico que tomou conta das administrações municipais em todo o país, em muitas vezes os contratados ganham mais do que os efetivos, principalmente nos cargos mais elevados, como médicos, odontólogos, engenheiros, professores, pedagogos, técnicos em enfermagem, auxiliar de serviços gerais, técnicos administrativos, operadores ETA, motoristas, operadores de maquinas, pedreiros, e muitos outros, pois jamais uma pessoa que esteja trabalhando na iniciativa privada virá para a municipalidade ganhar o salário dos servidores efetivos, pois estes em sua grande maioria, e devido os vários anos de perdas salariais, estão ganhando salário equivalente ao mínimo nacional.
A campanha salarial da classe é simplesmente utópica, pois enquanto os servidores públicos municipais se organizam, discutem e participam de assembleias dos sindicatos , buscando se reunir com os prefeitos, estes em sua grande maioria não recebem os líderes sindicais, e não levam a entidade em consideração, mantendo o salário da forma impositiva e isolada determinada pelos milhares de chefes do executivo municipal.
Os servidores públicos municipais tem que sair deste estado de dormência que se encontram. Se reorganizar em suas entidades sindicais, participar das assembleias, se unirem pois somente desta forma os servidores públicos municipais terão voz, força e vez, e poderão fazer frente ao poderio dos chefes do executivo municipal e a inercia das câmaras municipais. Conquistando assim uma nova realidade.
SINDSERVMARIANA: JUNTOS SOMOS MUITO MAIS!!!